segunda-feira, 21 de junho de 2010

MINHA PRIMEIRA VEZ NO PALCO...





No início deu um nervoso, mas depois que eu coloquei meu pé no palco o nervosismo que eu estava tinha acabado. Depois que terminou a apresentação eu vi na minha cabeça que o teatro mudou e vai mudar a minha vida.
Eu gostei da minha primeira vez. Téo Silva 16 anos

Eu me apresentei na Universidade do Capão do Leão, meu coração disparou na hora em que começou a peça, ficou a mil. Mas saiu tudo bem e nós não erramos nada na peça. Eu na hora fiquei com vergonha e com medo de errar , então eu não tenho o que falar, eu gostei e estava muito bom.
Alison Duarte 14 anos

Eu me apresentei no Capão do Leão, gostei muito, desde quando chegamos até quando fomos embora. A apresentação estava ótima, acho que eu estava bem, menos quando eu errei o lugar que tinha que ficar.
Jonny Gabriel 12 anos

Adorei, foi uma coisa que nunca senti antes, uma sensação boa, adorei me apresentar, agradeço os guris por essa oportunidade. É muito legal, espero ter uma oportunidade de estudar naquela faculdade. Gracimare 13 anos

Eu gostei muito, fiquei muito nervosa mas achei muito legal, mas também fiquei com medo de errar na hora de subir no palco, mas foi bem interessante e gostei bastante do passeio que agente fez depois da apresentação.
Sabrina Duarte 14 anos

Fiquei muito nervosa e com medo de errar, mas eu gostei da apresentação foi uma experiência muito legal, achei que a nossa apresentação foi muito boa, amei. Andriele Lima 14 anos

Eu gostei muito, eu me apresentei no Capão do Leão, é muito legal, foi muito legal, adorei na hora da apresentação, deu um frio na minha barriga, deu vontade de não se apresentar, mas teatro não é assim.
Isabella Lemos 12 anos

Eu adorei, fiquei muito nervosa no começo, mas depois eu fiquei relaxada, foi uma experiência muito grande. Franciele Lima 14 anos

Eu adorei demais, muito bom, adorei ver a peça dos outros eu agradeço por terem me dado essa oportunidade. Andreza Duarte 14 anos

Estava muito legal, eu estava muito nervosa, mas agora estou pronta para a próxima. Roberta Porto 13 anos

sábado, 12 de junho de 2010

Quilombo no I Simpósio de Licenciaturas da UFPel



O Projeto Quilombo participou do I Simpósio de Licenciaturas da UFPel ,organizado pelos alunos do curso de Biologia.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Apresentações Teatrais no CRAS




No dia 9 de junho de 2010 ocorreu uma Festa Junina no CRAS e mais um vez o projeto Quilombo esteve presente, juntamente com seus integrantes - artistas.
Dois grupos participaram das festividades.
O "CASAMENTO CAIPIRA" coordenado pelas estudantes de Teatro Dagma Colomby, Jandira de Brito e Lídia Rosenhein e "OS PRÍNCIPES" sob coordenação de Gabriela Shaun e Ingrid Duarte.

"Dramatizar não é somente uma realização de necessidade individual na interação simbólica com a realidade, proporcionando condições para um crescimento pessoal, mas uma atividade coletiva em que a expressão individual é acolhida. Ao participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver dentro de um determinado grupo social de maneira responsável, legitimando os seus direitos dentro desse contexto, estabelecendo relações entre o individual e o coletivo, aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as diferentes manifestações, com a finalidade de organizar a expressão de um grupo. O teatro tem como fundamento a experiência de vida: idéias, conhecimentos e sentimento. A sua ação é a ordenação desses conteúdos individuais e grupais."

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O que é psicologia social?


A psicologia social aborda as relações entre os membros de um grupo social, portanto se encontra na fronteira entre a psicologia e a sociologia. Ela busca compreender como o homem se comporta nas suas interações sociais. Para alguns estudiosos, porém, a comparação entre a Psicologia Social e a Sociologia não é assim tão simples, pois ambas constituem campos independentes, que partem de ângulos teóricos diversos. Há, portanto, uma distância considerável entre as duas, porque enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia se atém à esfera social.
O que a Psicologia Social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social. Um postulado básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente coletiva. É esta instância que as leva a agir de uma forma diferente da que assumiriam individualmente. Este ponto de vista é desenvolvido pelo cientista social Gustave Le Bon, em sua obra Psicologia das Multidões. Este pesquisador esteve em contato com Freud e, desse debate entre ambos, surgiu no alemão o conceito de ‘massa’, que por problemas de tradução ele interpretou como ‘grupo’, abordando-o em suas pesquisas, que culminariam com a publicação de Psicologia de Grupo, em 1921.
A Psicologia Social também estuda o condicionamento – processo pelo qual uma resposta é provocada por um estímulo, um objeto ou um contexto, distinta da réplica original – que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana, enquanto por sua vez a vivência em sociedade igualmente interfere nos padrões de pensamento do Homem. Esse ramo da psicologia pesquisa, assim, as relações sociais, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social. Estas investigações teóricas tornam-se mais profundas ao longo da Segunda Guerra Mundial, com a contribuição de Kurt Lewin, hoje concebido por muitos pesquisadores como o criador da Psicologia Social.
No Brasil, destacam-se nesta esfera dois psicólogos que trilham caminhos opostos: Aroldo Rodrigues – que tem um ponto de vista mais empirista, ou seja, acredita nas experiências como fonte única do conhecimento -, e Silvia Lane – que adota uma linha marxista e sócio-histórica. Ela tem discípulos conhecidos nos meios psicológicos, entre eles Ana Bock, influenciada pelo bielo-russo Vigotski, e Bader Sawaia, que realizou importantes estudos sobre a exclusão e a inclusão. Estes psicólogos acreditam que a economia neoliberal e o Estado que o alimenta criam subjetividades moldadas segundo as suas características próprias, ou seja, têm grande influência sobre o desenvolvimento emocional dos indivíduos. Esta linha de pensamento é mais aplicada em discussões teóricas do que no interior dos consultórios.
Esta teoria psicológica tem sido alvo de muitas críticas atualmente. Algumas delas dão conta de que ela se restringe a descrever fatos, apenas nomeando os mecanismos sociais visíveis; foi criada no contexto de uma sociedade norte-americana que, no final da guerra, precisava recuperar sua economia, valendo-se para isso de recursos teóricos que lhe permitissem interferir na realidade social e então intensificar a produção econômica, assim investiu em pesquisas sobre processos comunicativos de convencimento, modificações nas ações pessoais, etc., tentando moldar os procedimentos individuais à conjuntura social; alimenta uma visão restrita da vida social, reduzida apenas à interação entre indivíduos, deixando de lado uma totalidade mais complexa e dinâmica das criações humanas, que simultaneamente edifica o real social e cria o indivíduo, conceito que se torna ponto de partida para a elaboração de uma Psicologia Social nova. Esta linha de pensamento adota uma postura mais crítica no que tange à vida social, e defende uma colaboração mais ativa da ciência para modificar a sociedade. Assim, ela busca transcender os limites de sua antecessora.