segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um relato de Montenegro



No dia 05 de outubro de 2010 Participei da mesa temática Ação comunitária, onde foram apresentados relatos de experiência de diversas cidades.
Que são:
“Desde a Marca da Primeira Palma a mão”, que tratava-se de um trabalho de artes visuais que trabalhava questões da pré-história pinturas em pedras, “Construindo relações com a cultura local: (Re)visitando o Pouso dos tropeiros” que relatava um trabalho feito por duas professoras formadas em artes visuais que trabalhavam com teatro contando a história local dos tropeiros em SC, “Quanto tempo o tempo tem?.A concepção temática, a pesquisa e o processo criativo na montagem de um espetáculo de dança.” Relatava a experiência de um grupo que fez um espetáculo de dança contando essas questões de tempo, falta de tempo etc. espetáculo financiado por alunos de escola particular. “Projeto fazendo arte: Oficinas de artes plásticas instigando o processo criativo em contextos não-formais” trabalho realizado no âmbito educacional informal no interior de Santa Maria apoiado financeiramente pela prefeitura. “Experimentação cênica: Conceição à favorita da canção”, um relato feito por uma atriz sobre a montagem de uma peça teatral onde relatava a história da radio nacional. “Programa singular: atêlie de artes visuais para exercício da inclusão.” Um trabalho de artes visuais em uma instituição de reabilitação de portadores de alguma deficiência, que por meio das artes visuais aprimoravam suas sensibilidades corporais e mentais e sensoriais. “Projeto Quilombo – teatro as favelas” relato de experiência do trabalho que eu e Maicon Barbosa também colega pibidiano exercemos na comunidade do navegantes com oficinas de teatro.
Foi meu primeiro relato de Experiência em evento nacional, estávamos um pouco nervosos, ainda mais por apresentar um relato na mesa onde só haviam doutores e mestres, nos apresentamos como acadêmicos integrantes do projeto Quilombo e também relatamos ser bolsistas do PIBID-UFPel, narramos a realidade que trabalhávamos que era bem diferente de todas apresentadas até então. Ao falarmos de nossas realizações no projeto de nossa preparação e do resultado que já estamos obtendo com quase 8 meses de projeto, notamos que o publico estava bastante emocionado, mostramos um vídeo sobre o projeto e modéstia parte recebemos bastante elogios e aplausos pois são poucos arte-educadores que dedicam seu oficio a esse tipo de trabalho. Um fator muito importante para nosso relato foi poder contar com nossos colegas prestigiando e dando força. OBRIGADA PESSOAL!
A troca nesse seminário não há palavras que possam traduzir, não só com o pessoal de fora, de outras cidades, mas também com colegas de nossa universidade como a música e artes visuais que tivemos a oportunidade de conviver mais de perto nesses dias de evento.
Estarei lá no próximo.

Lídia Rosenhein


O 22º Seminário Nacional de Arte e Educação de Montenegro que aconteceu do dia 4 a 07 de outubro de 2010, foi um evento muito importante para a minha formação tanto acadêmica quanto pessoal.

Esses 4 dias de evento foram de extrema importância, pois “respiramos” arte, discutimos como está a educação no país e como podemos e devemos, quanto estudantes e futuros educadores, tentarmos melhorar o ensino e não nos deixar “cair no sistema”.

Assistimos atividades artísticas, profissionais, amadoras, em processo, todos com o mesmo intuito, todos como o mesmo desejo, de difundir e discutir sobre a arte, e não de concorrer entre si, de mostrar que um Seminário como esse que se discute a arte, todas as áreas do conhecimento estão ligadas, as 4 linguagens música, dança, teatro e artes visuais estavam presentes no mesmo espaço, dialogando sem que cada uma perdesse a sua particularidade, nenhuma com a intenção de ser melhor ou pior que a outra , mas sim de mostrar que um evento como esse pode englobar as 4 linguagens, todos trocando experiências, creio que isso seja interdisciplinar.

Vou me reter a falar sobre a mesa temática do qual participei, “Tecnologias, mídia e abordagens para o ensino das artes, Processo de inclusão, diversidade cultural e espaços de arte não formais.”, relatando a minha experiência no Projeto de Extensão e inclusão da Universidade Federal de Pelotas, “Quilombo teatro as favelas”, dividi essa gratificante tarefa com minha colega Pibidiana e Quilombeira Lídia Rosenhein.

Eu e a Lídia chegamos antes do horário marcado, a mediadora da mesa foi pontualíssima e o primeiro relato iniciou exatamente às 8hs, estávamos bem nervosos, pois estaríamos representando a UFPel em um evento nacional. O nosso relato foi o último, então assistimos todos os relatos da nossa mesa. A cada apresentação ficávamos mais tensos, pois os relatantes eram todos professores, nós éramos os únicos estudantes.

O relato do “Quilombo” teve inicio por volta das 11hs, respiramos fundo, desejamos “merda” um para o outro e fomos relatar a nossa experiência nesse projeto do qual nos orgulhamos muito de estar e que a cada dia é um novo começo. Quando iniciamos a falar, o nervosismo passou na mesma hora, estávamos falando de algo do qual tínhamos domínio, de um projeto que tem no DNA a arte educação como tema, educar através da arte.

Ao final do relato, fomos fortemente aplaudidos, mas esses aplausos concerteza eram para o projeto, e para o idealizador Paulo Gaiger, um educador que esta realmente preocupado com a arte – educação, buscando levar a arte para aqueles que não têm acesso, do que simplesmente publicar livros, como é o caso de muitos professores universitários.

O legal desse tipo de evento é a troca e contatos que fizemos, pois conhecemos uma professora que trabalha numa escola da periferia de Porto Alegre e que possui um trabalho de inclusão social, através da arte ela busca dar novas direções aos seus alunos.

O grupo se chama “contadores de história – os Pifuripatos” se apresentaram no Espaço Performance, misturando dança, literatura , música e língua francesa.

O legal foi ver a alegria daquelas crianças e adolescentes em estar num palco em que todos os olhares se voltavam para eles, onde ali eles eram os protagonistas da cena, diferentemente da vida real.

Concluo reafirmando o meu prazer e satisfação de ter participado desse 22º Seminário de Arte – Educação e espero que venha o próximo

Maicon Barbosa

3 comentários:

  1. gostaria de Parabenizar meu colega Maicon,
    sempre é um prazer trablhar com ele
    e Parabenizar o projeto quilombo
    pois graças a essa oportunidade estamos nos tornando pessoas melhores, mais cidadãs
    ...

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  2. E eu gostaria de parabenizar a minha colega Lídia Rosenhein, admiro a sua coragem de enfrentar a vida, foi muito gratificante trabalhar com ela no Relato do Quilombo em Montenegro.
    Espero que essa dupla não se desfaça.
    E Parabéns pelo Projeto.

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